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d'Inox

Aqui não há

Certo dia...

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...um grupo de Amigos do Oeste foram em passeio à Figueira da Foz e de seguida a Aveiro, com o objectivo de participarem em dois eventos e, quem sabe, realizar umas caches por estas 2 cidades.

 

Após o término do primeiro evento, deslocaram-se para o local do segundo, neste caso, Aveiro. Ainda sem almoço e como o evento estava agendado para as 17h00, a fome apertou e tiveram de ir fazer compras para a “bucha”. Num dos supermercados de referência de Aveiro fizeram as suas compras, cada um por si e cada um por todos… Na hora de “pagantes” todos se foram dirigindo para a caixa no sentido de realizar o pagamento das suas compras. Eis que um deles, após ter realizado o dito pagamento dos alimentos para a sua degustação gastronômica (rissóis e croquetes… coitado!), informa em alto e bom som que ia ”Casa de Banho”. Um outro, ainda a “pagantes” respondeu-lhe que já lá iria, no sentido de lhe ficar com as compras e quando ele regressasse, teria a mesma gentileza de lhe ficar também com as suas compras, enquanto este se deslocava ao WC. Soltou-se logo uma resposta como um trovão ecoando por toda a superfície comercial, referindo que não era convite algum e que conseguiria ir sozinho! A moça que estava na caixa começou de imediato a sorrir e nisto percebe que a loucura que reinava no grupo era mais que muita!

 

A “cena” era para ficar por ali, mas, para o mal dos pecados, houve logo burburinho que “ir à Casa de Banho” com um deles estava a ser um sucesso… Este facto deve-se a que dois elementos do grupo fossem juntos e que se cruzassem com o primeiro no elevador que permitia o acesso à respectiva Casa de Banho. Não será necessário referir que a Casa de Banho foi tema de conversa até à noite… “Queres ir comigo à casa de banho???”

 

O evento terminou e o grupo de amigos inicia a viagem de regresso ao Oeste. O tema de conversa era “casa de banho”, claro está!

 

A meio da viagem um deles tem a ideia de falar acerca de mictórios, vulgos urinois, e conta uma piada acerca dos mesmos. Relatou que, num grupo idêntico a este fizeram uma paragem numa área de serviço e os urinois eram de inox. Um deles ao terminar a sua necessidade biológica, ao sacudir o “dito cujo” (pois ele não sabe fungar) em simultaneo batia com a mão no mictório simulando a “grandeza da sua ferramenta”, como se andasse a bater com o “badalo” nas laterais… O som ecoava em todo o espaço das instalações sanitárias saindo o mesmo de peito feito perante os seus colegas… “A festa do badalo”. “Até parecia o carrilhão de Mafra”! Deram-se gargalhadas até que o grupo apercebeu-se que ia a meio da viagem de regresso e houve mesmo a necessidade de fazerem uma paragem para “aliviar águas”. Quando estavam a sair do autocarro todos se questionavam se os mictórios desta àrea de serviço eram de inox… Expectativa no seu climax, mas afinal os mictórios eram de louça…

 

No meio de tanto disparate e loucura saudável, até um deles, na fuçanga, depois de se aliviar, arruma a ferramenta e corre para colocar as mãos debaixo do secador de mãos. Quando as estava a secar pergunta: “Se calhar era melhor lavar as mãos primeiro, certo?”

 

No regresso ao Autocarro para seguir viagem decidiu-se plantar uma cache marcando a passagem “do Oeste” por este local. Depois de muito pensar qual o melhor nome para uma cache neste âmbito? Obviamente “Aqui não há d’Inox”. Lançado fica o desafio aos Geocacher’s mais aflitos a comprovarem o facto que “aqui não há d’Inox”!

 

História by J C

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